EDSON CATENDE

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Aniversário Edson

No dia 30 de Julho "O cantor e Compositor Edson Catende"

Estava de berço e com seu amigos confraternizou com Axé e alegria!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Edson em Gravação com Ita lemi Sinavuru - Clipe Para a Cultura

MAIS UMA GRANDE PRODUÇÃO.

COMO TUDO QUE EDSON SE ENVOLVE ESSA FOI MAIS UMA BEM SUCEDIDA

O CLIPE DIRIGIDO POR ROGER PAES DA CULTURA FOI UM GRANDE SUCESSO

AGORA AGUARDAMOS A SUA EDIÇÃO PARA ESSE ESPETÁCULO.

O CLIPE FOI GRAVADO NA SEDE DA AFAIA -LOCALIZADA NO

CONJUNTO JARDIM MAGUARI AL.24 CASA 84

NO ESPAÇO CULTURAL SERGINHO DE OGUM

PARTE DA ENTREVISTA QUE VAI SER COMPOSTA AO VIDEO

COMO RELATO DOS 10 ANOS DO ITA LEMI SINAVURU ONDE

EDSON CATENDE E O CANTOR E AUTOR DE MUITAS COMPOSIÇÕES

GRAVADAS PELO GRUPO!

O FINAL DA GRAVAÇÃO FOI O MAIS DIFÍCIL MAIS COM UMA EQUIPE DE GRANDE CAPACIDADE E PROFISSIONALISMO-SAIU UMA MONTAGEM INCRÍVEL E MAJESTOSA

A ALTURA DO GRUPO.

Fotos:Marco Peixoto

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Ita Lemi Sinavuru no Afoxé e Feijoada do Estudante de Teologia da UEPA

Nem a chuva pode conter a vontade de pular e dançar com "Ita Lemi"

AFAIA-ESPAÇO CULTURAL SERGINHO DE OGUM

Foto:Marco Peixoto

Show no Centur do Ita Lemi Sinavuru

Fotos:Marco Peixoto

quarta-feira, 28 de março de 2012

Aulas de Dança com Edson Catende e Andre do Ketu no IAP

Fotos:Marco Peixoto

quinta-feira, 22 de março de 2012

CIDÁLIA DE IROKO AGORA ESTA ILUMINANDO A BELEZA DO ORUN

Foi para o AFA, para espaço dos Ancestrais e das Divindades, ontem, terça-feira dia 20 de março de 2012, Minha Egbomi, Minha Mãe e grande conselheira do povo de axé, Cidalinha de IROKO, LOKOSI, como era chamada por Minha Mãe Menininha do Gantois. Mulher determinada, objetiva, cheia de energia, uma "Enciclopédia do Candomblé" que com seu olhar imponente e sorriso maroto a todos abraçava.

Minha mãe Cidália foi para o Orun (espaço sagrado), onde continuará brilhando e com certeza cuidando dos que aqui ficaram e, suas palavras e memórias nunca serão esquecidas.

Egbomi Cidália tinha 82 anos de idade e 75 anos de consagração no axé. Foi iniciada nas liturgias de matriz africana por Mãe Menininha, com o Orixá IROKO, O majestoso IROKO, poderosa árvore, em cujos galhos se abrigam as divindades e ancestrais. Tudo como Ela sempre foi, Enérgica como uma árvore, sensual como vento, possante como o ferro, carinhosa como uma mãe que abraça o seus filho e o protege de qualquer mal.

Agora o seu corpo se transformará em magníficas raízes que alimentarão o Orun ancestral juntamente com Olorun. O Iroko é o representante supremo do Culto dos Iguis, o culto aos espíritos das árvores que se assimila ao de Egungum. Grupo do qual fazem parte Apaóka, Odan e Akokô, Gamelera e outras árvores de grande altivez. Minha Mãe Cidália era reconhecida e respeitada não só pelas pessoas que fazem a religiosidade de matriz Africana neste país, mas por uma quantidade infinita de pessoas interessadas em aprender com ela o prazer de Ser e viver.

Kan sun ni eró minha Mãe

Bábá Edson Catendê.

Quem sou eu?

BIOGRAFIA

O ano de 1958 foi um ano emblemático para o Brasil. O país conquistava a Copa do Mundo de futebol na Suécia e a tenista Maria Esther Bueno estava no auge, ela seria a primeira brasileira a conquistar Wimbledon no ano seguinte; a baiana Marta Rocha vencia o concurso de miss universo no Maracananzinho; acontecia a Campanha Nacional do Analfabetismo (CNEA), e o II Congresso Nacional de Educação de Adultos, onde Paulo Freire foi a maior expressão do cenário progressista da educação neste acontecimento. Havia um ambiente cultural em efervescência no Brasil, com a Bossa Nova e a criação do teatro Oficina, por exemplo. Naquele ano, São Paulo já era a décima maior cidade do mundo, uma cidade fascinante. Era um Brasil que estava em pleno crescimento. Na Bahia Dodô e Osmar traziam para o carnaval de Salvador “a máquina de fazer alegria” – o trio elétrico. Nesse contexto nascia na cidade de Castro Alves no recôncavo baiano, em trinta de Junho de 1958, Edson Silva Barbosa, hoje, também conhecido como Edson Catendê; filho de Edileuza Silva Barbosa, enfermeira, e de Cezar Barbosa, sapateiro, já falecido. Vindo de família humilde, Edson teve uma infância feliz, apesar de todas as dificuldades pelas quais passam uma família de classe baixa. Sua família mudou-se para Salvador no ano de 1967, nessa época, Edson já adolescente, e sempre muito inteligente e desprendido, foi trabalhar nas ruas de Salvador vendendo toalhas, que comprava de uma vizinha que as confeccionava e que lhe repassava em consignação, perspicaz e já visando o social, logo Edson passou a formar grupos de vendedores entre seus amigos de bairro, para os quais repassava as toalhinhas para revenda, na tentativa de dar-lhes também uma oportunidade de geração de renda para que os mesmos pudessem ajudar no orçamento doméstico de suas famílias. Nas horas vagas, Edson lava carros dos vizinhos, a fim de preencher seu tempo vago entre os estudos e a venda de toalhas, e também de garantir uns trocados a mais, não que sua família tivesse tanta necessidade, mas por conta de seu espírito empreendedor que já aflorará.

Na infância de Edson, sua família era adepta dos cultos afro-religiosos; mas sua mãe converteu-se à Igreja Batista levando os filhos consigo. O adolescente Edson passou pouco tempo na Igreja Batista; pois sua busca por conhecimento o levou a questionar os dogmas daquela igreja e criar nele uma busca por sua identidade afro-religiosa. Neste período, também aflorou o seu lado de militante das causas sociais, por conta de seu envolvimento em movimentos estudantis e em movimentos sócio-culturais dos anos 70.

Nesse ínterim, Edson Silva Barbosa ingressou na Escola Técnica Federal, no curso de Química; anos depois prestou exame para o Curso de Licenciatura e Bacharelado em matemática, na Universidade Católica da Bahia e chegou a ser professor de matemática do Curso pré-vestibular da igreja Batista da qual foi membro. Mais tarde, trabalhou na empresa __________, no Pólo Petroquímico da Bahia; neste ínterim, prestou concurso para a PETROBRAS, foi aprovado e transferido para a Região Amazônica, estabelecendo-se primeiro em Manaus e depois no Pará.

Em 1981 quando chegou à Belém, Edson criou a “Residencial Pitubar” uma espécie de hotel cultural, que abrigava artistas locais e situava-se na Trav. Quatorze de Março, local onde hoje está o supermercado Nazaré; mais tarde, a residência transformou-se em Espaço Cultural “Pitubar”, lá surgiu a banda “Cor da Laranja”, oportunidade em que Edson começa a dar seus primeiros passos na carreira musical. Nesse período, também prestou vestibular na Universidade Federal do Pará, sendo aprovado no curso de Engenharia Química.

De 1977 em diante com advento da consciência negra no Brasil, Edson participou de grupos culturais e políticos que reivindicavam igualdade e fim da violência racial. Participou ainda, de curso de dança com técnica de jazz, na Escola Técnica Federal da Bahia (1975/1977); curso livre de dança e expresão corporal (1976); dança afro – SESC-Ba (1978); Curso de expressões e atualidades afro-brasileiras, na sede do Olodum , na Bahia (1981); Curso de percussão e dança afro com o professor e percussionista Sérgio de ogum (1984/1990); Técnica de acudaline, na Universidade Federal do Amazonas (1990); Curso de técnica vocal e expressão corporal, na UFPa (1998).

Participou do I e II Seminário Nacional de Peformance Negra realizado em Salvador sobre a coordenação do Grupo de Teatro Olodum de Salvador e Companhia dos Comuns do Rio de Janeiro.

A luta contra as desigualdades étnico-raciais o levou a ingressar, mais tarde, no CEDENPA – Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará, de onde chegou a ser coordenador cultural de 1984 a 1986, e pelo qual participou na construção de diversos Encontros, dentre estes: VII Encontro Negro Norte e Nordeste, que aconteceu em Belém; escreveu e protagonizou o espetáculo “Negritude”. Em 1987, O CEDENPA criou a banda Afro Axé Dudu, na qual Edson foi pessoa de muita relevância, por ter trabalhado na formação da banda, na composição das músicas e por ter sido seu principal vocalista. Estando ligado ao contexto musical, Edson Catendê lança seu primeiro disco solo, denominado “Obaraxe – Os caminhos da energia”, e criou ainda a banda “Obara”, que foi muito reconhecida na época, por conta do movimento do reggae dos anos 80 a 2000; na seqüência lançou seu segundo trabalho, já em em CD, denominado “Lá vamos nós”, que foi sucesso de venda, com este trabalho realizou turnê em São Paulo à convite da Secretaria de Cultura de São Paulo, evento que reuniu mais de doze mil pessoas no Centro de Tradições Nordestinas. Participou ainda de diversos eventos no norte e nordeste do país. Nesta mesma época cria a “Arauara” produções - caminhos de prosperidade, para dar suporte a sua carreira musical. Hoje, Edson Catendê tem seis Cd’s gravados, todos com musicas exclusivamente de sua autoria.

Dentre as experiências profissionais de Edson Barbosa, podemos citar: direção e produção musical e teatral, dançarino, ator e coreógrafo do “bambarê”- arte e cultura negra (1885/2005); escritor de varias peças teatrais encenadas em Belém, como: “face negra face”, “emi- a concepção yorubana do universo”; “os espiritos da terra”, “ebano”, etc.; atua como palestrante em diversos eventos sobre a cultura e religião afro-brasileira, desde 1985.

Edson Barbosa sempre foi um homem dinâmico e determinado, por conta desse dinamismo e determinação sempre conseguiu conciliar sua carreira profissional, carreira musical, militância na esfera social e sua religiosidade, que caminharam e caminham ainda, hoje, juntas; tanto que no auge de sua carreira musical, em 1987, Edson, enquanto bàbálorixá, funda o Ilé Asé Iya Omi Ofá Karé, casa afro-religiosa de raiz Ketu, descendente do Gantois, confirmando seus primeiros barcos de Iyaôs, e logo depois, funda a AFAIA – Associação dos filhos e Amigos do Ilé Asé Iyá Omi Ofá Karé, organização não governamental que tem como objetivo tratar dos assuntos que envolvem a população negra nos seus aspectos sócios, político e cultural, com ênfase na afro-religiosidade, a entidade desenvolve estudos sobre as raízes históricas da comunidade afro-brasileira, denuncia todas as formas de preconceito vivida pela população afro, proporcionando conhecimento do processo de marginalização da comunidade afro-religiosa e estimula a participação em organização de caráter profissional, cultural e esportivo, buscando um tratamento igualitário, para que a população negra e principalmente afro-religiosa descubra seu enorme valor na sociedade como parte do povo que contribuiu e ainda contribui na construção da identidade brasileira.

Juntamente com outras organizações negras brasileiras, vem desenvolvendo ações voltadas para a promoção da dignidade e cidadania plena daqueles que fazem a comunidade afro religiosa; Com 21 anos de atuação a AFAIA desenvolveu diversos projetos, dentre estes o projeto “OGBIN” e o projeto “ARUANDA”, que visaram a preservação da religião e da cultura afro-brasileira. A entidade realiza oficinas, seminários e cursos envolvendo a comunidade negra e afro-religiosa, por entender que a educação é o principal instrumento de formação do conhecimento, de novos saberes e de preservação da cultura e religiosidade de um povo.

Em 1994, AFAIA recebeu no templo do ILE IYA OMI ASE OFA KARE, em comitiva a Vice-Ministra da África do Sul, numa visita oficial que inclui um intercambio com a comunidade afro religiosa, na ocasião, foram realizadas reuniões e palestras sobre moradia e as condições sócio econômica entre os dois países. A visita finalizou-se durante realização de um ritual religioso em homenagem ao Orixá Ogún, num momento de confraternização.

Em 2003, a AFAIA, juntamente com outras instituições religiosas participou da criação do Afoxé Ita Lemi Sinavuru e é a Entidade que Organiza e Sede do Afoxé, que significa: Pedra forte da Felicidade, que sai às ruas durante o carnaval para denunciar a intolerância religiosa e todas as formas de preconceito que assola a comunidade negra. Produziu os Volumes nº 01 e 02 do Afoxé Ita lemi Sinavuru ( 2007 – 2009).

Dado ao contexto exposto acima, e ainda, pelo estabelecimento de relações institucionais com ênfase em direitos humanos, e ainda, com outras entidades governamentais e não-governamentais, bem como com outras entidades de cunho afro-religioso culminando na necessidade de participar mais ativamente em eventos regionais e nacionais, Edson Silva Barbosa, resolveu prestar vestibular para o Curso de Bacharelado em Direito, na Faculdade Brasil Amazônia, no qual foi graduado em Dezembro de 2009.

Esta é a trajetória de vida e de luta do homem de conduta ilibada, do profissional, do bábáborixá, que realmente acredita em seus Orixás,do amigo de todas as horas, e que hoje completa 50 anos de existência.

EDSON SILVA BARBOSA – EDSON CATENDÊ.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

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Ita Lemi Sinavuru no Afoxé e Feijoada do Estudante de Teologia da UEPA

Show no Centur do Ita Lemi Sinavuru

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